domingo, 24 de maio de 2009

Poéticas

Aos Predadores da Utopia
“Dentro de mim morreram
muitos tigres os que ficaram
no entanto são livres”
(Lau Siqueira).



Cheio de Deus, não temo
o que virá, pois,
venha o que vier,
nunca será maior do
que a minha alma.
(Fernando Pessoa)

As coisas assim a gente
mesmo não pega nem abarca.
Cabem é no brilho da noite.
aragem do sagrado.
Absolutas estrelas!
(Guimães Rosa)

Tudo é precioso...
e tranquilo como os olhos
guardados nas pálpebras.
(Drummond).

Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
(Drummond).

No tempo em que ventos suis
Causavam estragos gerais
Fiz barrocas nos quintais
E plantei cravos azuis
(Ariano Suassuna)

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